5 de março de 2007

Ex... Portes (V|)

Antes do que interessa...

... deixa eu falar um poquinho do 1º jogo da final da Taça Guanabara, entre o Madureira e o Flamengo. Eu tava assistindo o 3º tempo ontem e vi um depoimento de um torcedor do mengão. Engraçado, é que ele mencionava a mesma coisa dessa reportagem aqui, do GloboEsporte.com:

Tricolores suburbanos, mas parece torcida arco-íris

Na torcida do Madureira, só duas pessoas sabiam cantar o hino do clube

Luiz Carlos: carteira de sócio, mas não sabe o hino

RIO DE JANEIRO - A pequena torcida do Madureira estava animada e confiante desde o começo do jogo. Os pouco mais de 100 tricolores presentes ao Maracanã para a primeira partida contra o Flamengo pela final da Taça Guanabara gritavam palavras de incentivo e sacudiam suas bandeirinhas de plástico antes mesmo do apito inicial. Porém, havia um indisfarçável cheiro de torcida arco-íris no ar.

O primeiro torcedor do Madureira entrevistado, no entanto, não gostou ao ser perguntado se tinha outro time.

- Não tem falsidade, aqui é todo mundo Madureira - disse um tricolor, que se identificou apenas como Etevaldo.

Porém, a situação se complicou na hora em que lhe foi pedido que cantasse o hino do Madureira.

- Ih, aí você me quebrou... Luiz, chega aí! Canta o hino aqui!

Luiz Carlos Valentino chegou. Mostrou sua carteira de sócio do Tricolor suburbano, jurou amor, mas... também não cantou o hino.

Enquanto ninguém admitia torcer por outro time, Marli Estevão, presidente da Dragões, torcida organizada do Madureira, foi bem mais sincera.

- Madureira, Madureira mesmo, tem poucos aqui... A maioria gosta do clube porque foi criada por lá, mas torcer mesmo... Tem de tudo um pouco aí, vascaíno, botafoguense e torcedor do Fluminense.

CLIQUE AQUI E OUÇA O HINO DO MADUREIRA!

Marli disse que o maior apoio vem mesmo de Elias Duba, presidente do clube. Na arquibancada, Joelton, que afirmou ser Madureira mas também não sabia o hino, confirmou.

- O presidente pagou o ônibus e deu ingresso para todo mundo. Também recebemos as bandeiras - entregou o torcedor.

Após o apito final, surpresa. Duas pessoas, enfim, cantavam o hino animadamente na arquibancada. Williamberg Pereira e Raquel Alves se destacavam em meio à torcida, àquela altura mais preocupada em provocar os rubro-negros.

- Ouço o MP3 do hino do Madureira todo os dias, sempre no carro. Sou tricolor desde que nasci, moro lá há 34 anos - disse Williamberg.

Pausa para respirar após a cantoria, Raquel Alves não perdeu o ritmo e soltou o verbo para cima dos rubro-negros.

- Nos 4 a 1 (último jogo da fase classificatória, vencido pelo Madureira), eles disseram que estavam cansados. Agora tiveram uma semana de descanso e tomaram. E com um a menos, logo nosso artilheiro, que o juiz ladrão expulsou - disse ela.

Além de saberem cantar o hino, os dois tinham mais um ponto em comum: estarão, com certeza, na arquibancada para o jogo de quarta-feira.

- É claro que virei! Vamos ser campeões e mudar a letra do samba para "Madureira não chorou" - encerrou Williamberg, antes de voltar a cantar o hino, abraçado a Raquel Alves.


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hehehe...
E o que importa isso? Obina é melhor do que Eto'o...
Inté+

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