Pelo calendário de pagamentos do governo, os servidores públicos do Estado deveriam receber os salários quinta (4) e sexta-feira (5). Mas, depois do balanço feito pela Secretaria da Fazenda, tiveram os salários suspensos. O governo garante que falta dinheiro para concluir a folha de pagamento dos servidores. Está suspenso o pagamento de 25 órgãos, entre eles, a Secretaria de Educação do Estado, que concentra quase metade dos servidores. O pagamento só vai ser retomado no dia 12. Tempo que, segundo o secretário da Fazenda, Mauro Filho, o governo vai ter para completar os R$ 250 milhões necessários para pagar toda a folha do Estado.
Segundo Mauro Filho, foram encontrados cerca de R$ 40 milhões no caixa do Estado e que, por isso, vai ter que esperara arrecadação de janeiro para conseguir mais R$ 130 milhões para pagar os servidores. O secretário explicou que existem outras receitas, mas são todas vinculadas e não podem ser desviadas para pagar a folha. Para o presidente do PMDB no Ceará, Eunício Oliveira, a respeito da decisão, está certo o atual governador. "Não está certo é o governo passado porque há a Lei de Responsabilidade Fiscal que não permite que dívidas sejam ultrapassadas no período sem o devido respaldo financeiro. Lamentavelmente isso é fruto de irresponsabilidade fiscal do governo anterior", disse Eunício Oliveira.
Depois que todos os servidores do Estado receberem o salário do mês de dezembro, o calendário de pagamento deve mudar. O governador Cid Gomes vai anunciar um novo cronograma que passa a valer a partir de fevereiro. Às 15 horas, o secretário Mauro Filho vai divulgar o novo calendário de pagamento dos funcionários. E quem também dá entrevista hoje é o ex-secretário da Fazenda do governo Lúcio Alcântara, José Maria Mendes. Vai ser às 11 horas. Diferente do que alega o atual secretário, Mauro Filho, José Maria Mendes afirma que não haveria falta de dinheiro no caixa do Estado para pagar os servidores.
Aos poucos o governador Cid Gomes vai mostrando um estilo novo de governar. Primeiro, na formação do secretariado, ampliou a aliança que o elegeu, abrindo duas vagas para adversários da campanha, do PSDB. Depois, decretou moratória para os contratos assinados pelo governo anterior e colocou o governador Lúcio Alcântara sob suspeita de mau uso do dinheiro público.
Finalmente, depois de quase 20 anos, atrasou o pagamento do salário dos servidores. O prejuízo causado a quem passou cheque esperando o saldo no dia certo é incalculável. Empresários que já prestaram serviços ou forneceram bens ao Estado, dentro da perfeita regularidade, também ficaram no prejuízo, e não se sabe até quando vão ter de esperar o pagamento.
http://verdesmares.globo.comLegal eh q na Assembléia dos professores da UECE que rolou hj por causa disso, compararam o Mauro Filho a um terrorista e que ele devia ser enforcado que nem o Saddam...
Brincadeira, né? Só rindo msm (Outra greve não aguento!!)
Inté+
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